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Secult dispõe de um amplo ambiente para estudantes

 

>> Além de rico acervo literário, unidade da Secult Goiás possui estrutura com salas climatizadas, mesas de uso individual e coletivo, além de computadores para proporcionar rotina eficaz de estudos aos goianos. Conheça um pouco mais  sobre o poeta e escritor Pio Vargas, ele que foi homenageado com seu nome estampando a Biblioteca que funciona na Praça Cívica.

 

A Biblioteca Pio Vargas, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), oferece ao público um espaço pensado estrategicamente para a realização de estudos. O objetivo é proporcionar aos estudantes um ambiente de concentração para que obtenham êxito nos certames que venham a participar. A biblioteca está instalada no Centro Cultural Marietta Telles Machado, na Praça Cívica, em Goiânia.

 

O local funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h, e conta com climatização nos pisos inferior e superior, quatro mesas para estudos em grupo (de até seis pessoas), sete baias para estudo individual e oito computadores no laboratório de informática. Além disso, há uma área de estudo no piso térreo para pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência, com duas mesas para uso individual e uma mesa para uso coletivo que comporta até quatro pessoas.

 

A biblioteca oferece ainda poltronas almofadadas e um miniauditório com capacidade para 70 pessoas. A unidade também disponibiliza wi-fi para os estudantes que optarem por levar notebook ou tablet para o local de estudos.

 

A professora Keyla de Faria, coordenadora da Biblioteca Estadual Pio Vargas, ressalta que as bibliotecas públicas são espaços democráticos que trabalham em prol da disseminação da informação e que a Pio Vargas é a única biblioteca pública em pleno funcionamento no centro da cidade. “Inúmeras pessoas necessitam de um local para realizar seus estudos, seja para concurso, ou para o pesquisador que está no processo de mestrado e doutoramento, ou mesmo aos estudantes que se preparam para o Enem e, por fim, para as pessoas que procuram a biblioteca para a leitura de lazer”.

 

Além do espaço de estudos e do empréstimo de livros, a Biblioteca Pio Vargas desenvolve outras ações como oficinas, contação de histórias, palestras científicas e bate papo com autores, promovendo assim a formação de leitores e a prática da leitura. Atualmente, o local possui 82 estantes onde estão distribuídos cerca de 70 mil títulos. Além dos livros didáticos e de literatura, o acervo ainda contém 160 mapas, 28 atlas, dicionários, revistas, jornais, entre outros.

 

Fotos: Secult

 

Biblioteca Pio Vargas oferece espaço de estudo para população goiana com rico acervo literário, estrutura com salas climatizadas, mesas de uso individual e coletivo, além de computadores

 

Serviço

Assunto: Espaço de estudo da Biblioteca Pio Vargas

Quando: De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

Onde: Centro Cultural Marietta Telles Machado, Praça Cívica (Praça Pedro Ludovico Teixeira), nº 2, Setor Central, Goiânia (GO)

Contatos: Telefone: 3201-4653, e-mail: bibliotecapiovargas.cultura@goias.gov.br e Instagram: @bibliopiovargas

 

PIO VARGAS

(1964-1991)

Requinte às cólicas do mundo

 

Pio Vargas nasceu em Iporá (GO), em 7 de setembro de 1964 e faleceu 8 de março de 1991, com 27 anos. Cursou apenas o Primeiro Grau na Escola Elias de Araújo Rocha, ainda em sua cidade natal. Há pouco registro biobibliográfico disponível sobre Pio Vargas.

 

O certo é que levou vida meteórica, esgotada na vida boêmia de Goiânia. Ali crepitou nas casas noturnas, principalmente onde reinasse a efervescência cultural.

 

Passou pela diretoria da União Brasileira de Escritores, seção de Goiás, e pela assessoria geral da Secretaria de Cultura do Estado.

 

Idealizou as Edições Divagar e Sempre, de sentido marginal, que editou vários autores goianos.

 

Promoveu recitais, festivais de música e semanas culturais pelo interior de Goiás. Edival Lourenço ressalta que “Sua poesia é densa e trágica, própria de quem traz pela vida uma agonia congênita, irremediável, desenganada, de quem chama para si as cólicas do mundo e lhes concede uma roupagem de alto requinte”.

 

Bibliografia: Janelas do espontâneo, 1983; Anatomia do gesto, de 1989 (Prêmio Bolsa de Publicação José Décio Filho); e Os novelos do acaso & o ofício de afagar efêmeros, de 1991 (Prêmio Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, publicado postumamente).

 

Conheça um pouco da poesia de Vargas

 

SUCESSÃO

 

Depois que eu voltar

de dentro das molduras,

apago os meus retratos

invento outras figuras

 

 convoco os meus fantasmas,

convido mil demônios

e dou posse a todos eles,

no governo dos neurônios.          

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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