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Pacheco vence Marinho no Senado por 49 a 32.

Lira foi reeleito por 464 votos dos 513 deputados federais.

 

>> Não foi uma vitória acachapante (49 x 32) como previam as lideranças do movimento para a reeleição do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado e do Congresso Nacional. A previsão era vencer Rogério Marinho (PL-RN) com 54 votos dos 81 votantes.

 

 

Bem que a militância extremista com Michelle Bolsonaro e Flávio Bolsonaro marcou presença e pediram votos, tentaram exibir uma reação com protestos que foram aceitos, mas repudiados pela maioria democrática dos congressistas. Em seu discurso de posse, Pacheco passou um recado a eles, dizendo que é preciso respeitar o resultado das urnas, e acabar com a violência política que assola o país. 

 

Do outro lado da corda, o presidente Lula também mexeu os seus pauzinhos pela vitória de Pacheco e orientou a bancada para hipotecar apoio ao presidente. Ele foi um dos primeiros a se manifestar contra a inércia das autoridades diante da Covid-19, deu apoio ao arrocho em cima das fake news e defendeu as urnas eletrônicas revelando-se um defensor da democracia. Foi também o primeiro poder da República a repudiar a invasão da Praça dos Três Poderes, dia 8 de janeiro, um vandalismo que ele nunca viu na história política do Brasil.

 

Já empossado, Pacheco mudou o tom e disse que é preciso desmentir e combater o discurso de ódio, mentiroso e antidemocrático. Condenou também a incitação da população com narrativas inverídicas e com soluções que geram instabilidade institucional.

“É preciso lutar pela verdade e abandonar o discurso de nós contra eles”, destacou o presidente, ressaltando que nunca mais o poder permitirá acontecimentos desse tipo na Casa.

 

Lira pediu rigor contra golpistas

 

 

O presidente reeleito à Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) em seu discurso de posse, no dia 1º de fevereiro, pediu o rigor da lei contra os golpistas que depredaram, dia 8 de janeiro, as instalações e prédios da Praça dos Três Poderes, em Brasília/DF.

 

Lira bateu recorde histórico de aprovação dos seus pares na Câmara dos Deputados. Em 2021 foi eleito por 302 deputados e agora surpreendeu, contando com apoio do PL e do PT, chegou a 464 votos, ou 90,44% dos votos. Até o deputado bolsonarista mais votado em Minas Gerais, Nikolas Ferreira (PL-MG) votou em Lira, conforme divulgou aos jornalistas. Justificou que Lira também era o candidato de Bolsonaro.

 

PLACAR DAS ELEIÇÕES

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS – 513 votos

Lira 464

Chico Alencar 20

Marcelo Van Hatten 19


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