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Vereadora Kátia (PT) comemora: "a população abraçou o rio"

>> Durante os três dias de trabalhos, pesquisadores da UFG, IFG e da PUC recolherem materiais para analisa laboratorial e também identificaram diversos pontos de assoreamentos, erosões e descarte irregular de lixo e esgoto. Equipes da Comurg e voluntários recolheram mais de 161 toneladas de lixo das margens e do leito. 

 

Um luau realizado na beira do Meia Ponte, no início da noite desta sexta-feira, 22, marcou o encerramento da 2ª expedição pelo rio, realizada pela Câmara Municipal, com coordenação da vereadora Kátia (PT), autora do projeto.


Com tochas, apresentações musicais e um buffet, pesquisadores, voluntários, servidora da Comurg e moradores da Vila Roriz confraternizaram e celebraram o fim dos três dias de trabalhos recolhendo lixo e analisando água, solo, fauna e flora do Meia Ponte. 

 


“A ideia do luau foi para ressaltar e mostrar que o rio deve ser também um lugar de lazer e contemplação”, explicou a vereadora Kátia. “O grande objetivo essa expedição é que a gente possa diagnosticar os problemas do Meia Ponte e salvar esse importante rio, para podermos utilizar sua água, mas também admirar e aproveitar sua beleza natural”, completou.


A 2ª Expedição do Meia Ponte começou na quarta-feira, 20, e com um imprevisto que provocou danos materiais ao projeto. A forte chuva da noite anterior elevou o nível do rio em mais de 3 metros e a correnteza levou toda a estrutura montada nas margens do Meia Ponte, na Vila Roriz. Mesmo diante dos problemas, a expedição teve início e uma nova estrutura foi montada.


Durante os três dias de trabalhos, pesquisadores da UFG, IFG e da PUC recolherem materiais para analisa laboratorial e também identificaram diversos pontos de assoreamentos, erosões e descarte irregular de lixo e esgoto. Equipes da Comurg e voluntários recolheram mais de 161 toneladas de lixo das margens e do leito. 


Paralelo a esse trabalho, equipes percorreram escolas da rede pública nos bairros às margens do rio, apresentando palestras e entregando material educativo sobre a preservação dos rios. Já nas estações ambientais, montadas na Vila Roriz e Vila Monticelli, mais de 1.200 pessoas, entre estudantes, moradores e interessados em geral, participaram de atividades como palestras, oficinas de geolocalização por drone e jogos de educação ambiental. 


A expedição também reflorestou alguns pontos mais degradados para recriar matas ciliares e distribui mais de 800 mudas de plantas nativas do Cerrado para os moradores dos bairros às margens do Meia Ponte.

 


“Foi mais uma ação de sucesso”, comemorou a vereadora Kátia. “Todas as analisas sobre a qualidade da água e do solo ainda serão feitas em laboratório e poderemos comparar os resultados deste ano com os do ano passado, mas o que nos faz ter certeza do sucesso é o envolvimento da população. Acredito que já plantamos essa semente na consciência dessas pessoas que moram próximo do rio e sentimentos que elas tem um outro olhar em relação ao Meia Ponte e já abraçaram o rio”, completou. 

 


A expedição é científica e os resultados dos estudos feitos, além de servirem de comparativo com os dados do ano passado, também servirão de parâmetros para a tomada de decisões do poder público e a completa recuperação do Meia Ponte. “A Bacia do Meia Ponte abastece de água a Região Metropolitana de Goiânia. Portanto, salvar o rio é salvar a nossa própria existência”, concluiu Kátia.


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