Ipasgo, sede em Goiânia

Mudança da personalidade jurídica do Ipasgo é sancionada pelo governador

 

>> Nova lei cria o Ipasgo Saúde como um Serviço Social Autônomo, soluciona problemas contábeis e traz melhorias aos usuários. A medida atinge 596 mil usuários. Uma das principais novidades no texto, acrescentada por emenda, é a possibilidade de incluir pais, mães, sogros, enteados, irmãos, cunhados, sobrinhos e netos no serviço de assistência à saúde, que estava vedada desde 2011.

 

 

O governador Ronaldo Caiado sancionou, nesta quinta-feira (20/04), a Lei nº 21.880, que cria o Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde), após aprovação final na Assembleia Legislativa. Caiado reforçou que essa é uma solução para regularizar as contas estaduais e assegurar um serviço de qualidade aos usuários. "Fazemos um governo com seriedade e base técnica. Tudo o que temos feito tem sido para chegar melhorias ao cidadão", disse.

 

Com a nova lei já publicada no suplemento do Diário Oficial do Estado, o Ipasgo deixa de ser uma autarquia, personalidade jurídica incompatível com a atuação na saúde suplementar. Desde 2009, quando o Goiás Previdência (Goiasprev) assumiu a gestão do regime de previdência, o Ipasgo não executava atividades típicas da administração pública.

 

Para os 596 mil usuários, a adequação do regime jurídico do Ipasgo às leis traz avanços importantes.

 

O instituto passa a oferecer, por exemplo:

 

>  879 procedimentos médicos que hoje não integram a tabela do Ipasgo,

> 8 novos atendimentos odontológicos

>  1.758 medicamentos extras

> Mais 740 órteses, próteses e materiais especiais (OPME), insumos utilizados em intervenções médicas, odontológicas, de reabilitação, diagnósticas ou terapêuticas.

 

Votação


Na Assembleia Legislativa, a proposta foi aprovada por 28 votos a oito. Uma das principais novidades no texto, acrescentada por emenda, é a possibilidade de incluir pais, mães, sogros, enteados, irmãos, cunhados, sobrinhos e netos no serviço de assistência à saúde, que estava vedada desde 2011.

 

O presidente do Ipasgo, Vinícius Luz, avalia que o resultado mostra que os deputados compreenderam a importância do projeto de lei, bem como toda a complexidade administrativa e contábil que ele envolve. "Os deputados entenderam a importância desse projeto para o futuro do Ipasgo. Prevaleceu o lado técnico, sem demagogias. Estou seguro de que, muito em breve, os usuários sentirão os efeitos positivos dessa mudança", pondera Luz.

 

Foto: Secom

 

Governador Ronaldo Caiado sobre mudança no Ipasgo: "tudo que temos feito é no intuito de fazer chegar melhorias ao cidadão"